Financiamento FIES: veja como funciona!

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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) oferece aos brasileiros uma ótima oportunidade de realizar o sonho da graduação, sem pesar no orçamento. Assim, o financiamento Fies torna a universidade mais acessível, por contar com baixas taxas de juros — zero, em alguns casos — e pagamento facilitado.
 
Essa é uma iniciativa do governo federal, que permite o custeio do curso superior em universidades da rede privada de ensino. Não se trata de uma bolsa de estudos, pois os estudantes devem pagar pelo curso após a sua conclusão.
 
As condições e o valor a ser contemplado pelo programa dependem de algumas modalidades específicas. Os critérios são definidos pelo Ministério da Educação (MEC).
 
Neste post, você entenderá melhor como funciona o Fies, quem pode participar do programa, como se inscrever e algumas considerações para saber se ele é a melhor opção para o seu caso. Boa leitura!
 

COMO FUNCIONA O FIES?

Para solicitar o Fies, é preciso fazer um requerimento e apresentar a documentação correspondente. Ao longo da sua trajetória, o programa passou por muitas mudanças. No modelo atual, é preciso observar as modalidades de concessão, que direcionam as condições para o benefício. Conheça cada uma delas.
 

MODALIDADE I

Os candidatos com renda mensal per capita de até 3 salários mínimos se enquadram na primeira modalidade. Ela é financiada pela União e tem juro zero. O aluno começa a pagar pelo curso conforme a sua capacidade financeira.
 

MODALIDADE II

Alunos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, com renda familiar de até 5 salários mínimos por pessoa, entram nesse grupo. O provimento é pelos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
 

MODALIDADE III

Brasileiros de outras regiões que tenham renda de até 5 salários mínimos por pessoa do grupo familiar contam com o financiamento mantido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
 

CATEGORIAS

Além dessa divisão, que segue os critérios de renda e localização, ainda existem as categorias do financiamento Fies. São elas:
 

Fies

Essa categoria é específica para candidatos com renda de até 3 salários mínimos por pessoa do grupo familiar e tem juro zero;
 
Tem juros variáveis e condições de concessão definidas entre o banco, a instituição de ensino e o aluno.
 
 

QUEM PODE PARTICIPAR?

Apesar de se tratar de um programa muito acessível, existem condições específicas para poder participar da seleção. Confira os critérios básicos do financiamento Fies.
 

PESSOAS QUE FIZERAM ENEM

A realização do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é obrigatória para quem quer pleitear o financiamento estudantil. É necessário que a nota na prova objetiva seja igual ou superior a 450, e que o candidato não tenha tirado zero na redação.
 
A seleção depende, também, do desempenho obtido no exame. Portanto, quanto mais alta a nota, maiores as chances de conseguir o benefício. Quem não tiver sido aprovado na primeira chamada vai automaticamente para a lista de espera.
 
Outra exigência é que o curso desejado seja reconhecido pelo MEC. Caso o candidato tenha bolsa parcial do Programa Universidade para Todos (ProUni), também pode financiar o restante do valor, desde que atenda às demais condições.
 

RENDA DE ATÉ 5 SALÁRIOS MÍNIMOS

Como vimos, a renda familiar também é avaliada para a participação no Fies. Todas as informações devem ser comprovadas por documentações específicas. Além do teto, também é necessário ter a renda mínima de um salário vigente por pessoa no grupo familiar para ser beneficiado.
 
Para o cálculo, são somados os rendimentos de todos os membros da família e, depois, o valor é dividido pela quantidade de integrantes. Com isso, se tem o valor per capita, que é a média do grupo.
 
Assim, se em uma família o pai e a mãe recebem, cada um, R$6.270,00 (6 salários mínimos, em 2020) e o candidato não tem renda, a conta fica da seguinte forma: R$6.270,00 (salário do pai) + R$6.270,00 (salário da mãe) + R$0 (salário do filho) = R$12.540,00 (renda familiar total). O resultado dividido pelo número de integrantes da família fica: R$12.540 ÷ 3 = R$4.180,00.
 
Portanto, no exemplo acima, a renda familiar por pessoa é de R$4.180,00, que é equivalente a 4 salários mínimos, em 2020. Com isso, o candidato está apto a participar da seleção.
 
 

COMO SE INSCREVER NO FIES?

As inscrições para o Fies acontecem duas vezes ao ano, a cada início de semestre. Por isso, é preciso acompanhar os editais. Para fazer parte da seleção, é necessário acessar o site do Fies dentro do prazo estipulado e prosseguir com a inscrição. Na página, o candidato deverá preencher todas as informações solicitadas e seguir as orientações posteriores.
 
Além disso, atendendo aos requisitos básicos, é possível solicitar o Fies durante o curso. Não é uma obrigatoriedade ser calouro para conseguir o financiamento. As vagas não preenchidas na primeira chamada são concedidas pela sequência de alunos na lista de espera, com exceção da categoria P-Fies, que não conta com vagas remanescentes.
 
 

VALE A PENA FAZER ESSE FINANCIAMENTO?

Com as constantes mudanças no programa, algumas pessoas podem se perguntar se ainda vale a pena tentar um financiamento da graduação. A resposta depende de cada caso específico. Veja alguns pontos a serem considerados.
 
 

PERSPECTIVAS DE MERCADO APÓS A CONCLUSÃO DO CURSO

Alguns cursos têm muitas oportunidades no mercado e boas perspectivas de retorno financeiro após a conclusão. Eles oferecem um pouco mais de segurança em relação ao pagamento das parcelas depois da graduação.
 
 

CUSTOS DA GRADUAÇÃO

Também é importante analisar o valor que deverá ser pago pelas prestações. Existem áreas mais caras e os custos da graduação serão muito pesados, mesmo com as facilidades do financiamento.
 
 

BOLSAS DE ESTUDOS

Além do Fies, existem programas para bolsas de estudos, como o ProUni e as iniciativas das universidades. É interessante avaliar se existe a possibilidade de conseguir esse auxílio, ainda que seja parcial.
 
Portanto, o financiamento Fies traz uma facilidade significativa para conquistar o sonho de fazer um curso superior. Caso os critérios sejam observados e o investimento caiba em seu orçamento ou nas perspectivas de retorno, é sim uma ótima alternativa.
 
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