Por admin | 19/08/2019

Encontro sobre diversidade promove debates entre alunos

Temas como bissexualidade e movimento negro foram destaque no terceiro dia de evento

O campus Tijuca da Universidade Veiga de Almeida (UVA) recebeu na semana passada o III Encontro da Diversidade Humana, promovido pelo curso de Relações Internacionais. O evento, aberto aos estudantes de qualquer graduação, contou com palestras, debates, exposições e atividades interativas. O tema desse ano foi Gênero, Sexualidade, Raça e Etnia e teve a participação de representantes de movimentos indígenas, LGBTI+, feministas e negros.

 

Para uma das organizadoras do evento, Fernanda Mello – que também atua na Frente Feminista do curso de Relações Internacionais da UVA – o evento é importante, pois promove o conhecimento e esclarece temas atuais da sociedade. “O Encontro da Diversidade Humana durava apenas três dias e dessa vez conseguimos estendê-lo para uma semana inteira, com debates ainda mais consistentes e necessários. É um evento de resistência, principalmente no cenário sociopolítico atual”, destacou.

 

No terceiro dia de encontro, aconteceu uma roda de conversa sobre bissexualidade e aceitação, mediada pela estudante de psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Ana Beatriz Sant’Anna e por Sofia Castro, que cursa Cências Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O grupo foi composto por alunos de dentro e fora da UVA, que discutiram diversos assuntos como panssexualidade e gêneros não-binários. “O que chamou a nossa atenção foi o fato de que ninguém tinha participado de uma roda assim, um espaço de discussão para questões bissexuais, que são diferentes de outras questões LGBT”, afirmou.

 

No mesmo dia, os participantes puderam assistir a um debate sobre racismo institucional, que tratou de temas como a presença de negros na sociedade e consequências da escravidão no Brasil para a perpetuação de desigualdades socioeconômicas. Militantes de coletivos negros abordaram a questão a partir de uma análise psicológica e geográfica. A estudante de Relações Internacionais da Veiga, Camila Santos, ressalta o valor das minorias e o seu papel nas universidades. “No Brasil, cursar uma faculdade ainda é um luxo. Muitos desses estudantes entram e se deparam com situações e pessoas que vivem em condições sociais distintas e essas discussões são uma forma de resgatar a identidade e acolher esses alunos, que se sentem representados dentro da universidade”, ressaltou.

 

 

Por João Henrique Oliveira e Luiza Almeida, da Agência de Comunicação Institucional 

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