19/12/2024
Medicina Veterinária de animais silvestres: desafios e oportunidades
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O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) oferece aos brasileiros uma ótima oportunidade de realizar o sonho da graduação, sem pesar no orçamento. Assim, o financiamento Fies torna a universidade mais acessível, por contar com baixas taxas de juros — zero, em alguns casos — e pagamento facilitado.
Essa é uma iniciativa do governo federal, que permite o custeio do curso superior em universidades da rede privada de ensino. Não se trata de uma bolsa de estudos, pois os estudantes devem pagar pelo curso após a sua conclusão.
As condições e o valor a ser contemplado pelo programa dependem de algumas modalidades específicas. Os critérios são definidos pelo Ministério da Educação (MEC).
Neste post, você entenderá melhor como funciona o Fies, quem pode participar do programa, como se inscrever e algumas considerações para saber se ele é a melhor opção para o seu caso. Boa leitura!
Para solicitar o Fies, é preciso fazer um requerimento e apresentar a documentação correspondente. Ao longo da sua trajetória, o programa passou por muitas mudanças. No modelo atual, é preciso observar as modalidades de concessão, que direcionam as condições para o benefício. Conheça cada uma delas.
Os candidatos com renda mensal per capita de até 3 salários mínimos se enquadram na primeira modalidade. Ela é financiada pela União e tem juro zero. O aluno começa a pagar pelo curso conforme a sua capacidade financeira.
Alunos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, com renda familiar de até 5 salários mínimos por pessoa, entram nesse grupo. O provimento é pelos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
Brasileiros de outras regiões que tenham renda de até 5 salários mínimos por pessoa do grupo familiar contam com o financiamento mantido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Além dessa divisão, que segue os critérios de renda e localização, ainda existem as categorias do financiamento Fies. São elas:
Essa categoria é específica para candidatos com renda de até 3 salários mínimos por pessoa do grupo familiar e tem juro zero;
Tem juros variáveis e condições de concessão definidas entre o banco, a instituição de ensino e o aluno.
Apesar de se tratar de um programa muito acessível, existem condições específicas para poder participar da seleção. Confira os critérios básicos do financiamento Fies.
A realização do último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é obrigatória para quem quer pleitear o financiamento estudantil. É necessário que a nota na prova objetiva seja igual ou superior a 450, e que o candidato não tenha tirado zero na redação.
A seleção depende, também, do desempenho obtido no exame. Portanto, quanto mais alta a nota, maiores as chances de conseguir o benefício. Quem não tiver sido aprovado na primeira chamada vai automaticamente para a lista de espera.
Outra exigência é que o curso desejado seja reconhecido pelo MEC. Caso o candidato tenha bolsa parcial do Programa Universidade para Todos (ProUni), também pode financiar o restante do valor, desde que atenda às demais condições.
Como vimos, a renda familiar também é avaliada para a participação no Fies. Todas as informações devem ser comprovadas por documentações específicas. Além do teto, também é necessário ter a renda mínima de um salário vigente por pessoa no grupo familiar para ser beneficiado.
Para o cálculo, são somados os rendimentos de todos os membros da família e, depois, o valor é dividido pela quantidade de integrantes. Com isso, se tem o valor per capita, que é a média do grupo.
Assim, se em uma família o pai e a mãe recebem, cada um, R$6.270,00 (6 salários mínimos, em 2020) e o candidato não tem renda, a conta fica da seguinte forma: R$6.270,00 (salário do pai) + R$6.270,00 (salário da mãe) + R$0 (salário do filho) = R$12.540,00 (renda familiar total). O resultado dividido pelo número de integrantes da família fica: R$12.540 ÷ 3 = R$4.180,00.
Portanto, no exemplo acima, a renda familiar por pessoa é de R$4.180,00, que é equivalente a 4 salários mínimos, em 2020. Com isso, o candidato está apto a participar da seleção.
As inscrições para o Fies acontecem duas vezes ao ano, a cada início de semestre. Por isso, é preciso acompanhar os editais. Para fazer parte da seleção, é necessário acessar o site do Fies dentro do prazo estipulado e prosseguir com a inscrição. Na página, o candidato deverá preencher todas as informações solicitadas e seguir as orientações posteriores.
Além disso, atendendo aos requisitos básicos, é possível solicitar o Fies durante o curso. Não é uma obrigatoriedade ser calouro para conseguir o financiamento. As vagas não preenchidas na primeira chamada são concedidas pela sequência de alunos na lista de espera, com exceção da categoria P-Fies, que não conta com vagas remanescentes.
Com as constantes mudanças no programa, algumas pessoas podem se perguntar se ainda vale a pena tentar um financiamento da graduação. A resposta depende de cada caso específico. Veja alguns pontos a serem considerados.
Alguns cursos têm muitas oportunidades no mercado e boas perspectivas de retorno financeiro após a conclusão. Eles oferecem um pouco mais de segurança em relação ao pagamento das parcelas depois da graduação.
Também é importante analisar o valor que deverá ser pago pelas prestações. Existem áreas mais caras e os custos da graduação serão muito pesados, mesmo com as facilidades do financiamento.
Além do Fies, existem programas para bolsas de estudos, como o ProUni e as iniciativas das universidades. É interessante avaliar se existe a possibilidade de conseguir esse auxílio, ainda que seja parcial.
Portanto, o financiamento Fies traz uma facilidade significativa para conquistar o sonho de fazer um curso superior. Caso os critérios sejam observados e o investimento caiba em seu orçamento ou nas perspectivas de retorno, é sim uma ótima alternativa.
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19/12/2024
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