O que é resiliência e como praticar na universidade

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Você já deve ter ouvido o termo resiliência, mas sabe exatamente o que ele significa? Famoso nos últimos anos, esse conceito se tornou um sinônimo da capacidade de lidar com situações adversas, superar pressões e obstáculos. Mas não é só a isso que ele se refere.  

 

Com a grande repercussão que o termo ganhou, principalmente nas redes sociais, muitas pessoas já ouviram a palavra por aí, mas não sabem ao certo o seu significado, nem como esse conceito pode ser desenvolvido e aplicado à nossa rotina de trabalho, estudo, relacionamento e vida familiar.  

 

Como um conceito emprestado da Física, ele significa a capacidade do indivíduo em reagir positivamente aos problemas, sem entrar em conflitos psicológicos ou emocionais no processo.  

 

Além disso, a resiliência já é considerada uma das soft skills mais buscadas no mercado de trabalho, como uma das capacidades essenciais para lidar com diferentes áreas da vida profissional e aproveitar os momentos da melhor forma possível.  

 

Sabendo, ou não, o que é resiliência, é muito importante compreender melhor o termo para descobrir como tal habilidade pode ajudar na construção de um futuro profissional de sucesso. Outra vantagem de entender a resiliência a fundo é compreender como desenvolvê-la de forma correta.  

 

Saiba mais sobre o assunto e como ela pode te ajudar a otimizar seus estudos ao colocá-la em prática ainda na universidade. Acompanhe o artigo.  

 

 

Afinal, o que é resiliência? 

Originário da Física, o termo resiliência está relacionado com a propriedade que alguns corpos apresentam de resistir a uma deformação, retornando à forma original após terem sido submetidos a algum choque ou impacto de ordem elástica.  

 

Com o passar dos anos, o termo foi absorvido pelas Ciências Humanas, em especial a Psicologia, que adaptou o uso da palavra e sua definição, passando a aplicá-la para descrever aspectos do comportamento humano e habilidades sociais.  

 

A palavra, que deriva do latim resilio, significa saltar para trás, reduzir-se e afastar-se; por isso, é hoje associada à capacidade que cada pessoa tem de lidar com seus próprios problemas e sobreviver a eles de forma funcional.   

 

Segundo definição da Sociedade Norte-Americana de Psicologia, o termo é caracterizado como uma habilidade psicológica, desenvolvida para ajudar o ser humano a se adaptar às circunstâncias da vida e se recuperar de eventos adversos, traumáticos e estressantes.  

 

Mesmo assim, ser uma pessoa resiliente não significa não passar por momentos de angústia ou estresse. Afinal, essa é uma competência humana que pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo dos anos, de acordo com suas experiências e o aprendizado que cada uma delas pode trazer.  

 

Estudos apontam que o principal fator para que se possa alcançar a resiliência é nutrir relações afetivas e de apoio emocional, tanto dentro quanto fora da família. Isso demonstra com clareza como os laços de relacionamento que desenvolvem amor e confiança ajudam a reforçar a capacidade de resiliência em uma pessoa desde a infância.  

 

Por exemplo, uma pesquisa realizada pela Florida State University, mostra que a capacidade de adaptação das pessoas fez toda a diferença durante o período de pandemia.  

 

Segundo o estudo, a resiliência está vencendo a solidão e ajudando as pessoas a encontrar novas formas de evitar que elas se sintam completamente sozinhas, motivando uma mudança de percepção em relação à solidão durante o distanciamento social e das restrições de deslocamento.   

 

Todos os entrevistados declararam ter aumentado o contato com amigos e parentes, mesmo que de forma remota. Além disso, muitos declararam valorizar muito a rede de suporte e solidariedade criada durante a pandemia, fazendo com que grande parte deles se sentissem até mais amparados do que no período pré-pandemia.  

 

Fatores que definem a capacidade de resiliência

Segundo a psicologia, ser resiliente envolve comportamentos, pensamentos e ações que podem ser aprendidas, exercitadas e desenvolvidas em qualquer pessoa ao longo da vida. 

 

Com isso, existe uma série de fatores que contribuem para que uma pessoa seja resiliente e que continue a desenvolver e aplicar o conceito em várias etapas da sua vida.  

 

Além de saber encarar frustrações, crises e traumas, sendo capaz de superá-las sem entrar em colapso, também existem outros fatores associados à resiliência que podem ser observados e desenvolvidos. Alguns deles são: 

 

• A capacidade de fazer planos realistas e traçar metas para realizá-los, seja na sua vida pessoal, no âmbito financeiro ou até mesmo no seu propósito de carreira; 

• Ter uma visão positiva de si mesmo e confiança em seus pontos fortes e habilidades; 

• Habilidades em comunicação e resolução de problemas em conjunto; 

• A capacidade de gerenciar sentimentos e impulsos fortes. 

 

Todos esses são fatores possíveis de se trabalhar e de se adquirir durante seu desenvolvimento pessoal e profissional. Por isso, é importante colocar a resiliência em prática ainda durante a faculdade, afinal, essa é uma habilidade bastante requisitada pelo mercado de trabalho.  

 

 

 

Como desenvolver resiliência e utilizá-la durante a universidade  

Durante a vida adulta, o desenvolvimento da resiliência se dá diante das crises, através da análise de nossos padrões de comportamento e do aprendizado que adquirimos com esse estudo.  

 

Neste sentido, a consciência de que nossa personalidade não é estática é o primeiro passo, afinal, estamos sempre buscando aprimoramento, evolução e formas de nos tornar mais otimistas, confiantes e criativos.  

 

Com isso, a resiliência é um hábito a ser cultivado, e que pode ser colocado em prática durante a universidade. Por exemplo, uma excelente forma de se tornar mais resiliente durante sua graduação (ou outro curso) é evitar se comparar com os outros, compreendendo seu próprio caminho e investindo no seu estilo de aprendizagem sem cobranças.  

 

Essa prática inconsciente de comparar suas habilidades e conhecimentos com seus colegas pode se tornar muito prejudicial para sua experiência acadêmica, interferindo no seu aprendizado e até mesmo criando obstáculos imaginários para a sua plena formação.  

 

Outras maneiras de exercitar a resiliência durante a faculdade são: 

 

Não se abater com situações estressantes e tentar tirar lições favoráveis de situações negativas; 

• Assimilar rapidamente experiências novas ou inesperadas e agregar essas mudanças às suas vidas sem se desgastar; 

• Evitar a procrastinação e investir em uma rotina de estudos visando sempre o objetivo, que é sua formação plena; 

• Desenvolver mais persistência a fim de realizar o que se propôs com mais qualidade, independente dos obstáculos; 

• Ter mais empatia e capacidade de se comunicar com reciprocidade com as pessoas, de modo que você seja entendido e compreendido e esteja disposto a entender o outro; 

• Desenvolver suas capacidades de enfrentar, de forma calma, situações de grande pressão e estresse, mesmo que isso signifique reorientar o seu comportamento; 

• Ser mais flexível, ajustando seus objetivos e encontrando maneiras eficazes de se adaptar às situações; 

• Trabalhar sua autoestima e autoconfiança para ter mais convicção sobre suas capacidades e saber exatamente do que se é capaz de fazer ou realizar.  

 

Como vimos, a resiliência é uma competência fundamental para se tornar um estudante mais completo e um profissional mais qualificado no mercado de trabalho pós-crise. Investindo no desenvolvimento dessa capacidade, você enxerga novas formas de criar sua própria estratégia pessoal para promover uma vida mais plena e uma carreira de sucesso.  

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