Por Pedro Paulo Carvalho | 11/10/2023

Entenda como contribuir na luta por uma sociedade mais acessível

Falta de acessibilidade atinge cerca de 8.9% dos brasileiros e resulta na privação de acesso à educação, trabalho e renda

Hoje é celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física e, desde 1981, a data tem como objetivo promover a conscientização da sociedade sobre ações que devem ser realizadas para garantir qualidade de vida e promover os direitos de pessoas com deficiência física no Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência e, a falta de acessibilidade ainda é um fator que impede essa parcela da população de obter educação, trabalho e renda.

 

Quando debatido, é comum que o assunto acessibilidade seja levado para o lado arquitetônico. Porém, é necessário pensar em outras abordagens para o tema. O IBGE também mostra que, dos brasileiros portadores de deficiência, apenas 25,6% concluíram Ensino Médio e 29,2% participam ativamente no mercado de trabalho. “Não devemos pensar somente em construções porque a acessibilidade vai muito além delas. Precisamos dar condições de acesso em outras instâncias, como na comunicação, na pedagogia, nas atitudes individuais, entre outras”, explica Tatiana Lima, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade da UVA.

 

Rogério Cirilo, coordenador do curso de Segurança do Trabalho da Veiga, destaca que a falta de acessibilidade não afeta somente pessoas com deficiências, mas também aquelas que têm dificuldade de locomoção, idosos e até crianças.  Ele também reforça que o assunto deveria ser tratado como prioridade pela sociedade, já que a impossibilidade de acessar espaços fere a dignidade dos indivíduos. “É necessário que a população cobre, cada vez mais, que os espaços públicos tenham acessibilidade e que sejam funcionais. Não adianta colocar um elevador que não funciona”, exemplifica.

 

Desde 2015, a UVA possui um Núcleo de Acessibilidade e uma Comissão de Diversidade e Inclusão que acolhem alunos com deficiência e transtornos de aprendizagem. “Além da acessibilidade arquitetônica, a universidade dispõe de recursos que possibilitam o aprendizado, como salas de acessibilidade nas bibliotecas”, complementa Tatiana. A professora também ressalta que, a cada semestre, são realizadas palestras sobre o assunto para que os corpos docente e discente conheçam o núcleo e possam ajudá-lo.

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