Entenda de uma vez por todas como funciona a bolsa universidade
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A democratização do ensino superior abriu oportunidades para que cada vez mais pessoas tenham acesso à universidade. O governo vem criando programas direcionados a estudantes que desejam ingressar em instituições particulares de ensino e construir uma carreira no mercado de trabalho.
Para concorrer a uma vaga nesses programas, primeiro é preciso saber como funciona a bolsa universidade, o ProUni e o FIES. Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos sobre essas oportunidades, bem como as regras para poder aproveitá-las. Confira!
O QUE É E COMO FUNCIONA A BOLSA UNIVERSIDADE?
Para quem sonha em ingressar em uma instituição de ensino superior, existem oportunidades além dos conhecidos ProUni e FIES. O programa Bolsa Universidade foi criado em 2007 com o objetivo de oferecer uma oportunidade de acesso a universidades particulares, concedendo bolsa parcial que cobre 50% das mensalidades.
A ideia é assegurar o acesso à educação superior em modalidades presenciais, semipresenciais e a distância. Para obtê-lo, o estudante deve se associar ao programa, mas também ter prestado o vestibular e passado. Vale a pena tentar, pois as chances de garantir ao menos algum desconto são grandes.
QUAL É A IMPORTÂNCIA DE CONHECER TODAS AS REGRAS DO PROGRAMA?
O candidato a uma bolsa para a graduação precisa conhecer as regras que regem os programas, pois elas impactam diretamente o percentual destinado ao pagamento, bem como a liberação do benefício para períodos posteriores.
No caso da Bolsa Universidade, além de se associar ao programa, o estudante deve cumprir alguns pré-requisitos. Ele precisa prestar serviço por oito horas semanais em escolas estaduais nos finais de semana, a fim de ter o benefício do valor custeado pelo estado e pela instituição. As modalidades são: cultura, esporte, saúde e trabalho.
Segundo o regulamento do Estado de São Paulo, o valor máximo a ser pago pelo universitário é de R$500. Vale lembrar que, atualmente, o programa está em vigor no estado de São Paulo e na cidade de Manaus.
O estudante ainda tem que atender a pré-requisitos, como:
• Estar matriculado em um curso de graduação em uma instituição que participe do programa;
• Ter disponibilidade de atuação como educador universitário para o Programa Escola da Família;
• Não receber outra bolsa de programa governamental;
• Não ter um diploma universitário.
Em outras localidades, as opções mais comuns continuam sendo os tradicionais ProUni e o FIES.
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COMO FUNCIONAM AS BOLSAS DO PROUNI?
O ProUni é um programa criado pelo Ministério da Educação (MEC) que tem por objetivo oferecer bolsas de estudos nas instituições privadas de ensino superior no Brasil. Elas podem ser tanto integrais (100%) quanto parciais (50%).
O programa acontece semestralmente, ou seja, há uma chamada no início e no meio do ano para que o estudante possa concorrer a uma vaga. A concessão total ou parcial da bolsa terá como critério a renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa ou 3 salários mínimos por pessoa, respectivamente.
COMO CONSEGUIR UMA BOLSA COM A NOTA DO ENEM?
Além de atender aos pré-requisitos salariais, o estudante precisa cumprir critérios ligados à prova do ENEM. Isso porque o programa utiliza a nota da última edição do exame na seleção dos candidatos que terão direito à bolsa.
O MEC exige que além da realização da prova para o estudante estar apto a receber a bolsa do ProUni, ele precisa ter uma média de pontuação de 450 pontos em todas as provas tanto objetivas quanto na redação. Logo, se a pessoa zera a redação, não poderá concorrer.
É interessante ressaltar que o ProUni também oferece as chamadas bolsa-permanência com valor até R$300 para aqueles estudantes com 100% de bolsa. Os pré-requisitos para conseguir o auxílio é estar matriculado em um curso de 3 anos ou mais e ter uma carga horária semanal de seis horas de aula. O oferecimento varia conforme o orçamento do MEC e a seleção é feita de maneira automática.
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA CONCORRER À BOLSA?
Para concorrer a bolsa, o estudante precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como foi dito, bem como ter a renda familiar de até 3 salários mínimos por pessoa, mas também atender a uma das condições, como:
• Ter cursado o ensino médio completo em uma escola pública ou privada com bolsa integral;
• Ter cursado o ensino médio parcialmente em escola pública ou parcialmente em escola privada, tendo para isso bolsa integral;
• Ser pessoa com deficiência;
• Ser professor em instituições públicas do ensino básico, em exercício, integrando o quadro permanente da escola para concorrer a uma vaga em curso de licenciatura, normal superior ou pedagogia. Aqui, nessa especificação, a renda da família não será considerada como critério.
Depois de preenchido os critérios, o MEC fará uma avaliação de todas as informações que foram emitidas pelos candidatos, selecionando os participantes com as melhores notas, considerando ainda a escolaridade e a renda. Lembrando que para ser convocado, também temos a base no número de bolsas oferecidas pela instituição de ensino. Quem não ocupar a vaga, terá a oportunidade preenchida pela próxima pessoa da fila de classificados.
Caso as vagas fiquem ociosas, elas voltam ao sistema do ProUni para novo prazo de inscrições. As bolsas remanescentes têm um período para os candidatos que não estejam matriculados em nenhuma universidade e para quem já tem registro, mas, ainda assim, queira receber o benefício.
E COMO FUNCIONA A OPÇÃO DO FIES?
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa também financiado pelo Governo Federal por meio do MEC. Ele é destinado ao financiamento da graduação de estudantes matriculados em cursos superiores que não são gratuitos.
Apesar de ter sido aprovado em 2001, o FIES passou a ter uma taxa de juros de 3,4% ao ano em 2010, com período de carência de 18 meses e amortização total do curso para 3 vezes o tempo de duração regular deste mais 12 meses. O estudante também passou a ter a opção de solicitar o financiamento em qualquer época do ano.
Saber como funciona a bolsa universidade é essencial para poder concorrer a uma vaga. Como visto, o processo de seleção e o acompanhamento da inscrição das opções são bastante similares, mas é importante ler as regras antes de fazer a matrícula.
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