19/12/2024
Medicina Veterinária de animais silvestres: desafios e oportunidades
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Se você fosse questionado neste exato momento sobre como é o curso de Medicina Veterinária, conseguiria dar conta das perguntas ou deixaria algumas delas sem resposta? Se você acha que teria dúvidas e o seu desempenho ficaria abaixo do esperado, fique tranquilo!
Muitos vestibulandos caem no erro — às vezes por pressão, às vezes falta de orientação — de buscar informações apenas daquelas graduações que são mencionados à exaustão por amigos, familiares, professores e afins. Esquecendo, dessa forma, que há uma gama enorme de alternativas.
Com isso, acabam perdendo a oportunidade de conhecer outros cursos, saber o que eles proporcionam, quais diferenciais que têm e o principal: descobrir carreiras que se encaixariam muito mais com o perfil e os objetivos profissionais que eles esperam alcançar no futuro.
Por essa razão, trouxemos um post completo para dar aquele empurrãozinho e deixá-lo por dentro de como funciona a formação acadêmica do veterinário. Acompanhe!
De acordo com o portal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), ao se formar, você tem a possibilidade de seguir 88 áreas de atuação. Ou seja, é opção que não acaba mais!
Você pode ter uma carreira dinâmica, que se reinventa e é cheia de novos desafios — mudando não só o tipo de animal com o qual você lida, mas o ambiente em que ele se encontra. Diante de tanta alternativa, separamos algumas. Confira abaixo:
1.anestesista: atua em hospitais e clínicas, sendo responsável pelo processo pré-operatório de cirurgias dos bichos de pequeno, médio e grande porte.
2.médico clínico: atende em hospitais, clínicas e ambulatórios, examinando, fazendo avaliações de rotina e dando diagnósticos de enfermidades em animais;
3.analista de laboratório: que atua com a produção, a avaliação e a catalogação de exames em laboratórios e centros de testagens;
4.perícia na Medicina Veterinária: Responsável pela avaliação de cada um dos participantes e pela organização de competições ou concurso de animais;
5.consultor técnico em fazendas: que comanda os procedimentos de alimentação, cruzamento e melhoramento animal de espécies criadas em rebanho;
6.supervisor técnico em centros de proteção de animais silvestres: que faz o controle de espécies em observação, realizando tratamentos, intervenções cirúrgicas, processos de reprodução e afins.
Já falamos sobre as atividades que o veterinário realiza no dia a dia dele e como elas são importantes para o cuidado e o bem-estar dos animais e, consequentemente, dos seres humanos. Agora, vamos apresentar um pouco como é o mercado de trabalho.
Afinal, você deve ter curiosidade para saber quantos profissionais existem nesse ramo, os locais de trabalho e, inclusive, quais são os rendimentos deles, não é verdade? Então fique de olho nos próximos tópicos!
Depois de se formar, você tem à disposição uma gama bem ampla de locais de atuação. Por exemplo, é possível trabalhar em hospitais e ambulatórios veterinários tanto da rede privada quanto da rede pública — quando o município conta com esses serviços e oferece à população.
Além disso, há a opção de exercer a profissão em clínicas e consultórios particulares, sejam eles montados por você ou em parceria com colegas, sejam eles de terceiros. Muitos veterinários atuam em pet shops supervisionando esses espaços e os serviços que envolvem consulta e avaliação de animais de estimação.
Segundo os dados oficiais divulgados pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária, existem 145.431 médicos veterinários atuando em todo o país. No entanto, a maior parte deles — para ser mais preciso, cerca de 64,64% — está concentrada em apenas cinco estados. São eles: São Paulo (40.275), Minas Gerais (16.052), Rio Grande do Sul (13.486), Paraná (12.945) e Rio de Janeiro (11.258).
Já o total de estabelecimentos veterinários abertos e prestando serviços de atendimento clínico, tratamentos medicamentosos, procedimentos cirúrgicos e afins é de 54.202. Vale dizer que as clínicas (25.207) e os pet shops (18.082) se destacam, sendo responsáveis por 79,86% de todos esses espaços.
Quando se fala de salário, é sempre bom ter em mente que um veterinário nunca vai ganhar igual ao colega de profissão A, B ou C. Isso acontece porque há vários fatores que influenciam a renda dele e a dos demais. É o caso da atividade que é exercida, do tempo de carreira e do nível acadêmico — se tem ou não uma pós-graduação (como MBA, especialização, mestrado e/ou doutorado).
Isso sem falar na região de atuação (ambiente urbano ou ambiente rural) e no fato de que o veterinário pode ser contratado de uma instituição, trabalhar como profissional liberal ou mesmo montar a própria clínica.
É por essa razão que sites como o Salário, que indicam a faixa de ganho de várias categorias no país, divulgam apenas médias de rendimento. Por exemplo, no banco de dados dele, o médico veterinário tem uma remuneração em torno de R$ 3.964,81.
“Tanto o biólogo quanto o médico veterinário trabalham com animais, não é? Então qual é a diferença entre eles?” — essa é uma dúvida bastante recorrente envolvendo as duas áreas por esse ponto em comum. Então não podíamos deixar de esclarecer o assunto!
Basicamente, como já comentamos, o veterinário atua na promoção da saúde dos bichos, garantindo o bem-estar deles em diferentes fases da vida e propósitos de criação (para fins domésticos, reprodução etc.).
Além disso, ele evita que novas zoonoses ou mesmo as já existentes — que podem ser transmissíveis para os humanos — saiam do controle e gerem crises sanitárias.
Já o biólogo tem outro direcionamento de trabalho. Ele estuda e faz pesquisas sobre a fauna e a flora para entender quais são as espécies que existem (e como elas são), ter controle de grupos sob risco de extinção, entender como funcionam os diferentes ecossistemas, adotar medidas mais adequadas de proteção ambiental etc.
Ou seja, embora ambos os profissionais lidem com animais na rotina, as atividades que eles realizam são totalmente diferentes e com objetivos bem específicos. Inclusive, a formação dos dois — isto é, a Medicina Veterinária e as Ciências Biológicas — têm matrizes curriculares bem distintas e que não se cruzam.
O curso de Medicina Veterinária conta com 10 semestres de formação, podendo ser ofertado em diferentes períodos.
Esse é um tipo de graduação que tem muitas aulas e atividades práticas que o preparam para lidar com animais de diferentes portes, que vivem em rebanho, com particularidades específicas (como espécies peçonhentas, capazes de atingir alta velocidade ou que vivem em ambientes aquáticos) e em situações de vida e morte dos bichos.
É por esses motivos que o próprio Conselho Federal de Medicina Veterinária já emitiu algumas resoluções (como é o caso da nº 1.137/16) destacando a relevância desse curso ser presencial.
Isso porque, para o órgão, é crucial que os estudantes tenham a maior variedade possível de experiências da atuação veterinária durante o período que estão na universidade. Afinal, essas vivências contribuem para o desenvolvimento de habilidades técnicas e o conhecimento de campo, especialmente em clínicas e hospitais.
Em 2019, houve um recorde de vestibulandos. Para se ter ideia, 20.079.195 estudantes participaram das seleções nas universidades brasileiras para ter a chance de iniciar a vida acadêmica e seguir a carreira profissional que desejam. Desse número, 261.457 pessoas se candidataram para o curso de Medicina Veterinária. Comparado a 2018, houve um aumento de 3,95%.
Do total de inscritos, 111.110 pessoas foram aprovadas no Exame Nacional do Ensino Médio ou em outros vestibulares. No entanto, engana-se quem acha que a divisão foi igualitária entre instituições particulares e públicas.
Isso porque a maior parte desses estudantes — cerca de 85.551, o que representa 76,99% do volume de matrículas — garantiu a tão desejada vaga na rede particular de ensino.
Saindo das matrículas e indo para os graduados, o MEC destacou que 13.076 estudantes concluíram o curso de Medicina Veterinária. Uma quantidade maior do que em 2018 — quando se formaram cerca de 11.907 —, mas que ainda é modesta dadas as dimensões da população animal no Brasil.
Por exemplo, o último censo oficial pelo IBGE foi feito em 2013. Nesse levantamento, detectou-se que há nada mais, nada menos que 132,4 milhões de bichos domésticos. Ou seja, um número próximo ao total de cidadãos brasileiros que, segundo estimativa do mesmo órgão, é mais de 212 milhões.
Porém, como já falamos, o veterinário não atende apenas pets, mas também animais silvestres. Logo, é preciso que haja mais profissionais do ramo no mercado para dar conta de toda essa demanda que só tende a crescer com o passar dos anos.
Com a existência de cursos de licenciatura, bacharelado e tecnólogo, é comum que alguns vestibulandos se questionem se a Medicina Veterinária é ofertada em mais de uma versão — e, se sim, em quais. Porém, como ocorre em outras graduações do ramo da saúde, ela só é disponibilizada como bacharelado.
Isso acontece por dois motivos, o primeiro é que a Medicina Veterinária não é um dos conteúdos de formação da educação básica no país, como ocorre com a Matemática, a Química, a Educação Física, o Português etc. Logo, não há licenciatura para essa área.
Já o segundo é que o estudante precisa ter uma preparação generalista para quando chegar ao mercado conseguir se inserir em diferentes cenários de trabalho — que é uma característica específica do bacharelado, pois o tecnólogo prepara o estudante para um campo de atividades específicas. Eventualmente, é claro, ele pode se especializar com uma pós-graduação.
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