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Educação e Família: como essa relação muda a performance dos alunos?

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Conciliar educação e família nesse período de isolamento social tem sido um verdadeiro desafio aos jovens estudantes. Muitos carregam uma carga de compromissos ainda mais pesada, incluindo trabalho — home office ou externo — e outras atividades pessoais. Nesse sentido, vale refletir sobre como as relações precisaram ser modificadas dentro de casa para facilitar a adaptação de todos à nova rotina.
 
Pensando nessas questões, preparamos este post para abordar a importância de saber tirar bons frutos da relação entre educação e família. Afinal, as mudanças no convívio podem ser desafiadoras, mas é possível fazer deste momento algo produtivo, tanto em relação aos estudos quanto aos laços familiares. Acompanhe!
 
 

O QUE MUDOU NA RELAÇÃO ENTRE FAMILIARES E ALUNOS?

A pandemia provocada pelo novo coronavírus chegou de repente, sem que ninguém tivesse tempo de se preparar para uma mudança tão brusca no modo de viver. O cenário exigiu que muitas empresas colocassem seus colaboradores em home office, enquanto os estudantes de todos os níveis e idades passaram a estudar a distância.
 
Com o fechamento de shoppings, cinemas, bares e centros de shows e eventos, o isolamento social também impediu as pessoas de saírem de casa para atividades de lazer. Diante de todas as alterações que foram impostas, as famílias se depararam com um convívio que já não tinham, em razão da rotina externa acelerada.
 
A princípio, todas essas mudanças foram recebidas com apreensão pela maioria das pessoas. De um lado, vimos pais preocupados com a missão de conciliar trabalho e apoio educacional aos filhos mais novos. Na outra ponta, os alunos também tiveram que moldar seus métodos de estudo a fim de manter o bom desempenho nas aulas online — desafio maior para quem ainda não estudava na modalidade EAD.
 
Entre os obstáculos da quarentena para os estudantes, podemos mencionar, por exemplo, a necessidade de espaço e de um ambiente calmo para se concentrar nos estudos. Afinal, nem todos podem contar com cômodos privativos em casa, visto que alguns grupos familiares são mais numerosos.
 
Além da movimentação em espaços limitados, a falta de recursos digitais apropriados é outro agravante que pode ter dificultado a adaptação aos estudos na quarentena. Claro que, na era atual, grande parte das pessoas tem notebook, tablet ou, pelo menos, um smartphone com internet, mas isso não é uma realidade para todos.
 
 

COMO ALUNOS E FAMÍLIA TÊM LIDADO COM ESSAS MUDANÇAS?

Apesar das dificuldades iniciais, foi preciso ter flexibilidade para driblar os desafios do isolamento, a fim de desenvolver uma convivência produtiva no contexto de educação e família. Embora todos aguardem que a vida retorne à normalidade, por enquanto, é possível observar o impacto positivo da aproximação familiar na performance dos alunos.
 
Com vários recursos que permitiram a inovação na educação, a virtualização das disciplinas tem facilitado o aprendizado em quarentena e, inclusive, colaborado para as atividades em família. Isso porque as pessoas próximas ao estudante não apenas dão apoio nos estudos, mas também acabam se interessando pela forma como os temas são abordados.
 
O ensino digital já é uma realidade há anos, mas, desde que o distanciamento social foi decretado, todos os cursos presenciais também passaram a ter transmissão virtual de conteúdo. Juntamente à descoberta dessa nova forma de interação, os alunos puderam compartilhar seu aprendizado, em tempo real, com os familiares.
 
Pais, irmãos, companheiros, enfim, as pessoas que convivem na mesma casa começaram a assistir às aulas virtuais junto aos estudantes. Alguns familiares reviram temas já conhecidos, enquanto outros aprenderam coisas novas. Dessa forma, a abrangência das disciplinas tem garantido sessões proveitosas de estudo, que, inclusive, podem render discussões interessantes em família.
 
Nesse contexto, o aluno se vê estimulado a sair de uma postura passiva para se tornar agente participativo em seu processo de aquisição de conhecimento. É o que chamamos de metodologia Hands On, baseada no conceito de que é preciso “colocar a mão na massa” para aprender, e não apenas ser um receptor de conteúdo.
 
 

COMO A RELAÇÃO EDUCAÇÃO E FAMÍLIA TEM AJUDADO NESSE PERÍODO?

A díade educação e família pode trazer momentos conturbados, mas vale focar nos aspectos construtivos dessa relação. A virtualização do ensino exige comprometimento e responsabilidade dos estudantes, ao passo que abre margem para a interação familiar — o que deve ser apreciado, tendo em vista o quão pouco tempo as pessoas da mesma casa tinham para fazer algo em conjunto.
 
Veja alguns exemplos de resultados positivos da soma entre educação e família!
 

AUMENTA O RENDIMENTO

Para estudar em casa, é preciso tomar cuidado com as distrações — TV ligada em seriados, celular logado nas redes sociais etc. Por outro lado, o estudo domiciliar pode ser tão produtivo quanto as aulas presenciais. Ainda mais se sempre tiver alguém da família para dar aquele empurrãozinho e lembrar que está na hora de estudar.
 
Nesse sentido, manter um cronograma e respeitar os horários de aula também é essencial para organizar a rotina de estudos em casa. Assim, você melhora a produtividade e garante o bom aproveitamento de todas as disciplinas.
 

TORNA AS AULAS MAIS PRAZEROSAS

É bom compartilhar conhecimento e nutrir conversas enriquecedoras com as pessoas de quem a gente gosta, não é mesmo? As aulas virtuais acompanhadas em família ajudam a aumentar o repertório dos diálogos em casa, o que, por sua vez, facilita a absorção e a interpretação dos temas estudados.
 

REFORÇA OS LAÇOS FAMILIARES

Uma das questões que imergem nas reflexões sobre a vida em quarentena é a reaproximação das pessoas que moram juntas, mas que quase não tinham tempo de se ver. Fazer atividades em grupo era algo bem raro em alguns lares, enquanto agora precisamos nos reinventar diariamente para tornar a convivência mais leve.
 
A educação em família favoreceu o fortalecimento dos laços e abriu brecha para aumentar as opções de convívio, no que se pode incluir, por exemplo: assistir a filmes juntos, resgatar os velhos jogos de tabuleiro, revezar os afazeres da casa, entre várias outras ações.
 
Como vimos, a relação educação e família pode ser desafiadora, mas agrega muitos pontos positivos ao aluno, como: melhora no aproveitamento dos conteúdos de aula; mais rendimento nos estudos; aumento do repertório para os diálogos em casa; e consolidação dos vínculos familiares.
 
Compartilhe este post em suas redes sociais para que chegue a outras pessoas que, assim como você, estão lidando com os desafios de estudar em casa nesta quarentena.

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