6 melhores técnicas de estudos para ajudar na concentração
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Aquele tanto de matérias para estudos e as provas de vestibular estão se aproximando. Você decide: é hora de se dedicar inteiramente aos livros e exercícios para alcançar o máximo do aprendizado? Nos primeiros minutos, até consegue separar os conteúdos que precisam de mais atenção e agilizar algumas leituras. Mas, então, entram em cena os vilões da produtividade.
Notificações das redes sociais no celular, TV ligada, sono batendo, calor, falta de conforto do seu local de estudos, mais um pouquinho de smartphone… São vários os motivos que tiram a concentração de um estudante. Para reverter esse cenário, só mesmo a ajuda de técnicas de estudos simples de se adotar no dia a dia.
Quer ver só? Listamos as principais, a seguir. Veja quais delas funcionam melhor para o seu perfil.
1. ESTUDAR COM PAUSAS
Uma rotina de estudos em que você vira as noites e fica com o rosto colado nos materiais não é produtiva, como muitos imaginam. Isso porque o nosso cérebro precisa de um descanso de tempos em tempos para que consiga assimilar uma grande quantidade de conteúdos.
Em outras palavras, quando você o faz trabalhar tanto assim, acaba perdendo tempo. Pode reparar que a sua produtividade nos estudos cai e fica bem difícil entender o que os textos, conceitos e fórmulas significam na primeira leitura. Por isso, a primeira das técnicas é adotar algumas pausas.
Você já deve conhecer uma metodologia de gestão de tempo chamada Pomodoro –– se não, fique tranquilo que vamos explicar como funciona:
• Cada “pomodoro” equivale ao tempo de 25 minutos. Durante esse período, a intenção é se dedicar ao máximo à atividade proposta, seja uma série de exercícios, seja a leitura de um número de capítulos da disciplina;
• Ao fim de cada pomodoro, faça uma pausa de 5 minutos. Aproveite para se hidratar, caminhar pela casa e distrair a cabeça. Só deixe as distrações de lado para não perder a hora;
• Quando completar 4 pomodoros, a pausa deve ser maior –– 30 minutos, por exemplo.
A ideia é tirar proveito do tempo de concentração e dar o descanso que seu cérebro precisa para se motivar constantemente. Você consegue adotar essa técnica de estudo tanto com aplicativos quanto a partir de planilhas e um cronômetro.
2. FAZER TÓPICOS
Os resumos são uma boa ideia, principalmente, para quem quer trabalhar a memória fotográfica ou a habilidade de gravar informações a partir da escrita. Mas sabia que existe um modo de potencializar essa prática? Não é muito difícil: em vez de fazer parágrafos longos e corridos sobre o tema, experimente os tópicos.
Uma ideia é selecionar o tema e, à medida que encontra algum conceito ou informação essencial ao entendimento dele, inserir nos tópicos. Dá até para fazer pelo computador, mas opte pelos manuscritos –– justamente, para fixar melhor na mente.
3. PRIORIZAR A RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Por mais que existam técnicas de leitura para otimizar os seus estudos, essa estratégia pode não ser eficiente para todo o tempo. Afinal, é cansativo enfrentar uma maratona de tópicos, livros, apostilas, anotações, resumos e assim por diante. Quando você investe em outras formas de aprendizado, tem muito a ganhar com isso.
A resolução de exercícios, por exemplo, é uma maneira de aprender na prática. Você estimula a sua mente a assimilar os conteúdos ao escrevê-los e consegue aplicar as diferentes fórmulas e conceitos da forma que eles costumam ser cobrados nas provas.
Isso vale não só para os exercícios. Outros formatos de conteúdo também são bem-vindos, como as videoaulas, os podcasts, formatos interativos com gamificação e por aí vai. A ideia é buscar aqueles que mais funcionam para o seu aprendizado.
4. FAZER UM ROTEIRO DO QUE SERÁ ESTUDADO
O famoso cronograma de estudos é uma das técnicas preferidas das pessoas. Mas, para que ele seja realmente eficiente, você precisa saber no que se dedicar nos horários que separou para isso. Não é uma boa estratégia perder tempo localizando os conteúdos ou exercícios, certo?
Por isso, antes de tudo, liste o que precisa ser estudado nas diferentes disciplinas. Assinale aqueles tópicos ou conteúdos em que sente mais dificuldade, porque eles vão demandar um tempo maior de dedicação. É importante esquematizar uma escala de prioridade para dar conta da demanda. Depois, basta seguir o seu roteiro fielmente!
5. CRIAR MAPAS MENTAIS
Para escolher a sua futura profissão e a universidade certa, possivelmente, fez diversas conexões entre preferências, aptidões, pontos fortes e fracos etc. Por exemplo, se você gostava muito das Exatas no Ensino Médio, chegou à conclusão que alguma das Engenharias seria ideal para sua carreira. A técnica dos mapas mentais propõe algo parecido.
Só que, nela, você seleciona a palavra-chave de um conteúdo e faz ligações entre os eventos mais importantes, fórmulas e, basicamente, tudo o que precisa saber sobre ele. Ainda pode inserir elementos visuais para chamar a atenção, reforçar alguma ideia essencial para sua compreensão e assim por diante. Cores, desenhos, grifos: vale o que sua criatividade sugerir.
6. ENSINAR AO ESPELHO
Já teve a experiência de explicar algum tema para algum colega ou familiar? Se a resposta for sim, talvez tenha reparado no quanto essa técnica de estudo ajuda a guardar as informações com mais detalhes. Isso sem falar que, inconscientemente, você procura formas de transmitir a mensagem em uma síntese –– fundamental para quem gosta de elaborar resumos, por exemplo.
Se a ideia parece interessante, experimente ler sobre a matéria a ser estudada e explicar com suas palavras para o espelho. Também é possível praticar com outras pessoas que toparem ser cobaias de sua estratégia. Com o tempo, verá que a sua motivação para melhorar a didática só aumenta, o que estimula, junto, o aprendizado.
As técnicas de estudos são uma grande aliada da concentração e da produtividade, não é mesmo? Agora que você conhece as principais, pode selecionar as que mais fazem sentido na sua rotina e aproveitar os benefícios que elas trarão. Só não se empolgue demais com isso, deixando de lado outras atividades igualmente importantes do seu dia, combinado?
Por falar nisso, veja só as dicas que preparamos sobre como encontrar o equilíbrio ao trabalhar e estudar.