Por Pedro Paulo Carvalho | 17/08/2023

Veja como identificar e tratar as entorses

Lesões causam dor e inchaço e estão ligadas ao estiramento dos ligamentos

As entorses, popularmente conhecidas como “torções”, são lesões provocadas por movimentos bruscos e indevidos que excedem os limites das articulações. Os tipos de entorse mais comuns são as de tornozelo e joelho, embora também possam acontecer em outras partes do corpo. “Quando há um movimento além do permitido, devido à força excessiva do peso corporal ou de um agente de agressão externo, os ligamentos não conseguem manter o alinhamento funcional da articulação, causando a entorse”, explica Igor Brauns, coordenador do curso de Fisioterapia da Universidade Veiga de Almeida (UVA).   

   

Dor aguda acompanhada de inchaço, aumento da temperatura local, manchas arroxeadas e perda da capacidade de utilizar o seguimento lesionado são os principais sintomas das entorses. “Geralmente os atletas ficam mais expostos e suscetíveis a apresentar essas lesões. Porém, idosos também têm tendência a sofrerem entorses por ações de desequilíbrio geradas por obstáculos, como buracos nas calçadas, tapetes em casa, esbarrões na rua, entre outros”, complementa Brauns.   

   

O fisioterapeuta é o profissional responsável pelo tratamento das entorses e, na maioria dos casos, aplica métodos como cinesioterapia  técnica que promove a recuperação do corpo através do movimento, terapias manuais e eletrotermofototerapia. Na fase inicial, são utilizados recursos analgésicos para a redução do inchaço local e melhora da circulação venosa. Já na segunda, a fisioterapia foca no retorno gradual do movimento da articulação, com ganho de amplitude articular e fortalecimento dos músculos. Na última fase, o foco é no treino de marcha e corrida, além da retomada das atividades cotidianas do paciente.   

   

O tempo de tratamento varia de acordo com o grau da lesão. As de grau I, que acometem quantidades pequenas de tecido, levam de duas a quatro semanas para sarar. As de grau II comprometem uma extensão maior dos ligamentos que mantém a articulação alinhada e, geralmente, demandam de seis a oito semanas para a recuperação total. “Já as de grau III, que são mais graves, podem ter indicação de cirurgia, aumentando consideravelmente o tempo de reabilitação para mais de 12 semanas”, detalha o coordenador.  

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