Estudantes da UVA concorrem a prêmios em festivais de cinema 

Alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Veiga de Almeida (UVA) foram selecionados para dois importantes festivais de cinema no Brasil e na Itália. Com os curtas-metragens “Chiquinho Brandão, um sopro vital” e “Portée”, os estudantes ajudaram a consolidar a UVA como exportadora de novos talentos do audiovisual para o mundo inteiro. “A participação em festivais com trabalhos realizados durante a graduação proporciona uma experiência completa de todos os estágios que envolvem a produção de um filme”, destaca Evangelo Gasos, professor do curso.

“Chiquinho Brandão, um sopro vital”, selecionado para o festival Café com Cinema, resgata a trajetória do artista homônimo de forma íntima e delicada. “O documentário aborda a vida e a obra desse artista multifacetado que se destacou como ator e músico. Além de ter sido flautista da cantora Elis Regina, atuou em filmes premiados, participou de novelas, deixando um legado artístico muito expressivo”, conta Diogo Brandão, aluno do penúltimo período de Cinema da UVA e filho do homenageado.

Brandão ressalta que o documentário foi um divisor de águas em sua formação acadêmica e só se tornou realidade graças aos esforços somados de 18 colegas de turma, todos sob orientação de um professor qualificado e experiente: Gasos. O Café com Cinema foi realizado de forma híbrida, com transmissão dos curtas selecionados em plataforma virtual, e depois com uma exibição presencial no Espaço Aberto Pierrot Lunar, em Belo Horizonte (MG).

Já o curta “Portée”, que concorreu no Festival Internazionale del Cinema Patologico, na Itália, é fruto dos olhares sensíveis de Leonardo César Brito e Yan Cauper, alunos do terceiro período de Cinema, e cria um cenário intimista sobre os sentimentos de depressão, ansiedade e luto. “Queríamos expressar a sensação de dor e claustrofobia da personagem ao perder um amigo querido. Estamos radiantes por termos recebido quatro indicações em um festival europeu, incluindo as de melhor filme e direção”, comemora Brito.

Para o aluno, ter força de vontade, lutar por suas ideias e saber trabalhar em equipe são ingredientes fundamentais para um trabalho de sucesso. “Portée” foi transmitido de forma online, com votação aberta ao público no site do festival.

Por fim, o professor Evangelo relembra que essa não é a primeira vez que produções de estudantes da UVA furam a bolha universitária e ganham espaço em festivais de cinema. “Também tivemos o documentário Sentindo na Pele, sobre pessoas com vitiligo e A Máquina, realizado como trabalho de conclusão de curso, com trajetórias profícuas, mostrando que o cinema feito na universidade está vivo, pulsante e conectado com o mundo”, ressalta.