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Por Pedro Paulo Carvalho | 29/05/2025

Pets: Aliados da saúde mental

Animais de companhia ajudam na redução do estresse e da ansiedade

Em tempos de vida acelerada e isolamento crescente, o aconchego fornecido por animais de estimação pode ser uma ferramenta poderosa na promoção do cuidado com a saúde mental. “Fazer carinho em um pet ajuda na diminuição do estresse e da ansiedade, e aumenta a sensação acolhimento. Os pets também estimulam o senso de responsabilidade, que é benéfico, principalmente, para pessoas com depressão”, destaca Michele Milistetd, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Veiga de Almeida (UVA).

 

O impacto emocional gerado vai variar de acordo com o tipo de animal de companhia. Cães, em sua maioria, oferecem interação ativa e exigem mais participação dos tutores, o que é benéfico para quem precisa desse estímulo. Os gatos trazem uma presença mais serena e independente. Já animais exóticos podem criar uma conexão única, especialmente com pessoas que têm interesses específicos, embora ofereçam menos interação afetiva direta.

 

A docente, que leciona a disciplina de Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, reforça que a convivência com animais faz bem à alma e ao cérebro, e que a adoção responsável pode ser indicada como parte de terapias complementares. “O contato físico e visual estimula a liberação de ocitocina, também conhecido como ‘hormônio do amor’, além de aumentar os níveis de serotonina, substância que regula o humor”, ressalta.

 

Em casos mais delicados, como no tratamento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), os animais de companhia, especialmente cães treinados como assistentes emocionais, atuam como reguladores das emoções, oferecendo segurança e amparo durante crises. “Esses animais ajudam a controlar a ansiedade e promovem estabilidade emocional para pessoas que enfrentam traumas severos”, complementa Michele.

 

Apesar dos benefícios, há riscos em depender exclusivamente dos animais como suporte emocional. A professora adverte que o vínculo deve ser equilibrado, evitando que o pet se torne a única fonte de afeto. “É importante manter o equilíbrio, valorizando o vínculo, mas mantendo outras fontes de apoio emocional e social, além de estar preparado para lidar com o ciclo natural da vida do pet, que infelizmente é muito menor que o nosso”, explica.

 

Por fim, a docente enfatiza a importância de garantir que o pet também esteja física e emocionalmente saudável. Para isso, o tutor deve oferecer um ambiente seguro, rico e estimulante, com brinquedos, passeios e interação. Além de uma boa alimentação e acompanhamento veterinário.

 

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